Bailarina de ballet vs Hip Hop ganha 8.3 M visualizações

Dezenas de milhões de pessoas já viram a Annika Verplancke dançar. E enquanto divulgou muitos vídeos, é mais conhecida por uma atuação nas meias-finais do Grande Prémio da América da Juventude, em Paris.

YouTube Screenshot - Annika Verplancke
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YouTube Screenshot - Annika Verplancke

Numa coreografia coreografada por Magali Berael e Fundi Omari e interpretada à música “Heart Cry” de Drehz, ela demonstra dois estilos de dança muito diferentes, lado a lado.

Com apenas 13 anos, a sua performance híbrida (interpretada com um traje híbrido) era metade ballet e metade hip-hop.

Virou-se para um lado para mostrar o seu tutu, deslumbrou com lunges graciosos e piruetas. Com o outro lado vestida de preto, ela dançou, abanou-se e ganhou alguns pontos de flexão numa rotina de hip-hop.

Quem ganhou a batalha?

Bem, é impossível dizer, mas teve mais de 8 milhões de visualizações só no YouTube, por isso é claro que algumas pessoas ainda estão a tentar decidir.

A bailarina belga-americana estudou na Ecole Supérieure de Danse de Cannes Rosella Hightower entre 2016 e 2017, em seguida pela prestigiada Juilliard School, em Nova Iorque, entre 2018 e 2019. Foi bailarina convidada do Staatstheater Nürnberg Ballett, alemanha em 2018 e coreógrafa da Academia Coreógrafa da Companhia Júnior de Ballet Nacional Holandesa, no ano passado. 2019 foi também o ano em que venceu o Prémio de Ligação coreográfico 2019 da Regional Dance America.

É seguro dizer que a sua carreira só floresceu depois do vídeo viral.

E não é surpresa. Esta apresentação é incrível!

Tal como acontece com quase todos os outros bailarinos, 2020 é um grande desafio. Os treinos e performances foram cancelados, prejudicando a forma física de todos e a próxima temporada de dança.

Numa intrevista este ano, a Verplancke disse que estava ansiosa para voltar ao estúdio, mas tinha tirado tempo para fazer formação de professora de ioga e avaliou as coisas mais importantes para ela.

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A dançar desde os 4 anos, disse que o maior desafio para a sua carreira até então tinha sido a sua estatura pequena, tornando difícil encontrar um parceiro.

Mas agora está pronta e está de volta.

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“Sinto que assim que a quarentena começou, dei por mim a refletir sobre o passado. Toda a minha educação de dança e comecei a questionar porque estou a fazer o que estou a fazer. Quais são estes padrões que criei ao longo do tempo? Bons hábitos, assim como maus hábitos. E o que quero fazer na vida? Então, este tipo de perguntas profundas, fazem-me bem,” disse ela.

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Também está a usar mais as redes sociais e a encontrar formas construtivas de participar na dança através do Instagram, por exemplo. “Tenho recebido muitas ofertas de produtos e sinto-me tão feliz por fazer parte dela. Muitos de nós temos tempo para estas coisas agora, e não estão a fazer muito mais, por isso adoraria ver que as coisas voltam ao normal no mundo da dança, que nos mantivemos conectados e usamos as redes sociais mais como uma ferramenta para nos conectarmos e em vez de nos exibirmos.

“… Uma coisa que eu realmente gosto é que muitas pessoas têm dançado nas suas salas de estar, e é tão normal agora. Lembro-me de ver vídeos no palco, era como ‘Meu Deus!’ … Agora estamos todos juntos nisto, e é bom ver a mudança de ambiente. Para ver como realmente não importa onde dança.